Vou dar inicio ao primeiro projeto do Foie Gras com Dendê.
Tema: Almoço de negócios. No domingo irei receber em casa os colegas de meu marido que ocupa uma posição de chefia. Além dos colegas, também receberemos o seu único superior.
Objetivo: Ajudar a construir uma imagem social do meu marido, que por ser Português, é considerado muito rígido. Ao mesmo tempo, dar espaço para que novos negócios possam ser feitos.
Observação: Todos os convidados sabem que sou Chef de Cozinha, e haverá um outro Chef convidado, logo há uma certa preocupação com o que será servido e a qualidade do mesmo.
Tempo: 7 dias
Comida: O cardápio será inteiramente Francês, irei postar fotos de todo o processo, desde as compras as preparações de todos os pratos servidos.
Público: Pelo o que sei, será de uma maioria masculina, e que não tem limitações alimentares.
A comida precisa ser farta, descontraida, ou seja, confort food.
O fato de eu ter formação na Espanha pode interferir na expectativa deles, por isso quero tentar surpreender nisso também. Só há duas ressalvas, tenho que incluir no menu bolinhos de bacalhau português e a torta bulgara que é totalmente baiana.
Qual será o cardápio??? Que se habilita as primeiras sugestões????
Que comece o desafio!
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segunda-feira, 11 de abril de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
Cozinhar para seduzir
Sempre que pensamos em sedução nos ocorre uma série de rituais como a escolha da roupa, do local, do perfume, do momento, ... e, se nos planos estiver incluso um jantar romântico, então, pensamos logo na escolha da música ambiente, na decoração da mesa, e no mais essencial: a comida. Comida essa que deve ajudar no processo de sedução.
Sendo ela afrodisíaca ou não, ela deve combinar a avidez do corpo que anseia o devorar, o prazer da suculência, o desejo do paladar, o desejo de ousar. A mesa se transforma então num veículo transmissor de intenções secretas, de apetites diversos, num espaço mágico onde a alquímia dos alimentos nos deixa mais confortáveis, mais abertos, mais propensos ao amor.
O paladar humano é capaz de simbolizar os sabores em sensações. O ato de comer é pleno de significados e nos remete diretamente as relações afetivas que se encontram envolvidas em seu ato.
Com a aproximidade do dia dos namorados, a preocupação de Chefs, Restaurantes e diversos espaços gastronômicos é de oferecer um ambiente propício para celebrar o amor, o encontro de duas pessoas que desejam uma noite marcada por emoções intensas, repleta de experiencias sensoriais.
O papel do Chef acaba se concretizando não somente por seu talento culinário, mas sim como um alquímico da sedução. É através dos seus pratos que o casal disfrutará das mais diversas sensações-emoções que tornaram suas fantasias amorosas cada vez mais reais. Visto por esse ângulo não se trata somente de fazer uma boa comida, e sim de oferecer prazer para que esse prazer se releve mais tarde num encontro a dois.
Cozinhar então ganha outro significado que nada tem haver com seu valor nutricional. O sentido do prazer de comer ganha outra vertente que ultrapassa o prazer de comer e se revela como um condutor para um encontro prazeroso a dois.
Há muito sabemos que o alimento não é somente um alimento. Alimentar-se é um ato nutricional, comer é um ato social e constitui atitudes ligadas aos usos, costumes, protocolos, condutas e situações. Nenhum alimento que entra na boca é neutro. O que se come é tão importante quanto quando se come, onde se come, como se come e com quem se come.
Então que o dia dos namorados inspire os Chefs a realização da mais sublime mágica que se pode fazer na cozinha, promover através da comida uma viagem ousada ao maravilhoso mundo das sensações. Prazer de comer, prazer de seduzir, prazer de amar. Que todos os prazeres se encontrem a mesa para que a mágica se concretize!
terça-feira, 5 de abril de 2011
Revista Muito 10/04/2011 Maxixe
Semana passada recebi a reporter Daniela castro, do Jornal Atarde para fazer uma reportagem sobre maxixe e fotografar os pratos que preparei para ocasião.
Apresentei duas versões do maxixe, uma delas uma maxixada que está na minha família há pelo menos 100 anos. A receita lembra mais uma moqueca de maxixe, mas não coloco a receita antes de sair a reportagem. E a outra opção, é uma salada gourmet de maxixe com castanha de caju al tartufo hummmm
Teve até redução de aceto balsâmico.
Não sei se ambas sairão na reportagem, por isso, após o domingo publico aqui as receitas.
Descobri que a Daniela tem um blog muito legal e super descontraído.
www.pimentaecominho.com.br
Acessem, vale muito a pena conferir.
Apresentei duas versões do maxixe, uma delas uma maxixada que está na minha família há pelo menos 100 anos. A receita lembra mais uma moqueca de maxixe, mas não coloco a receita antes de sair a reportagem. E a outra opção, é uma salada gourmet de maxixe com castanha de caju al tartufo hummmm
Teve até redução de aceto balsâmico.
Não sei se ambas sairão na reportagem, por isso, após o domingo publico aqui as receitas.
Descobri que a Daniela tem um blog muito legal e super descontraído.
www.pimentaecominho.com.br
Acessem, vale muito a pena conferir.
Na Mídia
Olá gente, como não sou uma pessoa com boa memória para datas, vou por aqui um retrospecto da minha passagem pela mídia e com a data da próxima reportagem para a Revista Muito.
Revista Muito
13 de dezembro de 2009 - Cupcakes
09 de maio de 2010 - Macarons
Próxima edição - 10 de abril de 2011 - Maxixe
Revista Noivas e Festas
Guia Yatch - Matéria sobre personalização de eventos 2010
Jornal Correio da Bahia
04 de junho de 2010 - Shortbread Cookies
Programa Soterópoles
17 de dezembro de 2009 - Ceia de Natal Alternativa
20 de janeiro de 2011 - Cupcake
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Sururu de capote, uma leitura contemporânea
Essa é uma das minhas primeiras receitas contemporãneas. Misturei um prato regional alagoano, com técnica de preparo frances. Ficou muito bom, disponível também no site de Ana Maria Braga, Mais Você
Receita também em http://www.receitas.com/maisvoce/sururu-de-capote-4d507c9d52e0b252bc00195e
- 1 kg de sururus com casca e bem lavados
- 1/2kg de sururus sem casca
- 1 litro de água filtrada
- 200 ml de vinho branco seco
- 1 bouquet garni (salsinha, louro e tomilho)
- 3 col. de sopa de azeite de oliva
- 1 xic. de cebola
- 4 alhos picados
- 2 col. de sopa de suco de limão
- 4 col. de sopa de polpa de tomate
- 3 col. de sopa de pimentão vermelho picado
- 1 xic. de leite de coco
- 2 col. de sopa de salsa picada
- 2 col. de sopa de cebolinha picada
- 3 col. de sopa de farinha de mandioca
- Sal e pimenta do reino preta a gosto
- 2 pimentas Dedo-de-moça picados, sem caroço
- 1 col. de café de urucum
Modo de preparo
Cozinhar os sururus com casca já limpos com a água filtrada, o vinho, o bouquet garni e sal a gosto por 15 min.
Deixar descansar por 10 min. Separar os sururus do caldo do cozimento.
Numa outra panela aquecer o azeite, refogar o alho e a cebola, mexendo por 3 min. Juntar os sururus limpos, e depois os com casca. Incorporar 2 xic. do caldo do cozimento do sururu, o suco de limão, sal, pimenta do reino preta, polpa de tomate, pimentão, e o chilli.
Ferver. Juntar o leite de coco, a salsa e a cebolinha.
Retirar metade do caldo, colocar em outra panela e juntar a farinha e o urucum.
Servir o sururu com o pirão.
Receita também em http://www.receitas.com/maisvoce/sururu-de-capote-4d507c9d52e0b252bc00195e
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